quarta-feira, 28 de setembro de 2011

EU MATO - IO ACCIDO- I KILL

"Eu sou um e nenhum."
Pela estrada segue a morte, coroada de murchas flores de laranjeira. Canta e canta uma canção em sua branca guitarra e canta e canta e canta.
   Frederico García Lorca



    Um livro sensacional, um perfeito romance policial.            Comecei a lê-lo em dezembro de 2010 e acabo de terminar 9 meses depois, mesmo com a demora este livro está na lista de preferidos. Costumo postar aqui somente livros que valham à pena e sei que muitos dos gêneros que leio não agradam a todas as pessoas.
   Esse livro em especial é mais complicado, eu parava por não achar a história empolgante em certos pontos ela se torna repetitiva e enrolada isso só mudou da metade do livro para frente.
  Primeiramente o livro explica as características emocionais dos personagens, o que aconteceu para eles estarem não presente situação, ou o porquê de suas ações. È um livro um pouco confuso e demorado, por isso demora um pouco para o tema principal, o assassino, ser posto totalmente em foco, na realidade varias coisas ocorrem durante a narrativa que podem ou não deixar o livro mais empolgante.
  Acho que Giorgio Faletti é um escritor incrível! A partir do momento que você se acostuma com sua narrativa e com a seqüência de fatos o livro se torna cada vez mais intereçante e mais compreensível.
  Agora quero falar sobre o mais super, mega e incrível assassino! Mesmo se tratando de um assassino não pude deixar de sentir pena dele, ele acabou se tornando um personagem querido (meio estranho?) pelas suas ações, principalmente no final do livro, que mostram que pesar de ser um assassino ele tem um “bom coração” e de certa forma é uma pessoa honrada, que apenas tem uma visão distorcida de realidade.
  Seus problemas provem da infância, ele carrega um enorme fardo por isso mata as pessoas achando que está fazendo bem para uma em especial.
  Poucas de suas vitimas morrem por acaso todas tem um objetivo que de um certo ponto de vista é sádico mais não maligno.
  Os detalhes com que o autor explica os problemas e motivos para o assassino matar, como os assassinatos são narrados, é incrivelmente realista e detalhista! Simplesmente de arrepiar os cabelos da nuca!
  Em determinadas partes do livro você acha que encontrou a resposta da charada mesmo sabendo quem é o assassino você não consegue encaixar os fatos, certas coisas ficam flutuando e no final você fica tipo assim: 
       ? como não pencei nisso?
  O ponto chave para resolver os mais de 10 assassinatos (o número gira em torno disso) são os detalhes, e por incrível que pareça a resposta para ligar os bandidos (ou como eu os chamo de militares malvados >risadas maléficas<) e encontrar o assassino, todas as repostas vem de acontecimentos aleatórios e pelo acaso, mais o principal culpado pela resolução dos problemas são os espelhos!
  O personagem principal e meu preferido é o agente do FBI Mister Ottobre ou Frank Ottobre  , para os menos íntimos, que além de carregar a culpa pelo suicídio de sua esposa precisa resolver os assassinatos de Ninguém e descobrir uma forma de acabar com as ameaças de um General norte-americano que é pai da primeira vitima do assassino sem me esquecer que ele acaba se apaixonando pela filha mais nova do general. Boa sorte Frank!
  Mais a história não tem apenas surpresas em quem é o assassino que é simplesmente a pessoa que você exclui da sua lista de suspeitos praticamente de cara, mais também em outros aspectos as supresas só param quando você termina de ler a última linha do livro.
   E uma super noticia para os fãs ou futuros fãs, a versão cinematográfica já esta a caminho! Sem previsões anda, mais já é uma boa noticia.





                 !Leia as primeiras paginas!


Sinopse 
Neste thriller de estreia de Giorgio Faletti, um agente do FBI e um detetive enfrentam um serial killer em Montecarlo, no glamoroso Principado de Mônaco. Trata-se do caso mais angustiante de suas carreiras: capturar o assassino que anuncia seus próximos alvos por meio de enigmas propostos em telefonemas para um programa de rádio, conduzido por um apresentador carismático.

Para confundir a polícia, músicas são utilizadas como pistas dos crimes, cujas doses de barbárie e astúcia abatem e desnorteiam policiais, investigadores e psiquiatras. Os assassinatos, caracterizados pela frase Eu mato escrita com sangue, são marcados por uma violência que não poupa nem mesmo a pele das vítimas.

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