sábado, 3 de setembro de 2011

Parque Estadual de Vila Velha




Oie pessoal, como vão?
 Este post tem um publico especial para os alunos do colégio São Pedro Apóstolo!
 Vamos logo ao que interessa Vila Velha. Só um aviso é sobre o tema é que eu irei fazer uma introdução e pontuar as características principais e tentar deixar claro e menos chato para quem não gosta muito de ler.
   Tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Paraná em 1966 o Parque Vila Velha de 18 km² é composto por três sítios vizinhos : Os Arenitos, as Furnas e a Lagoa Dourada sua formação.
 A formação arenítica>O arenito é uma rocha sedimentar que resulta da compactação e litificação de um material granular da dimensão das areias<de remonta ao período Carbonífero ( de há aproximadamente 340 milhões de anos) quando o mar interior que existia no local começou a ser drenado, expondo o material arenoso que acabou cimentado com óxido de ferro (daí a cor avermelhada).
  Com o tempo e as forças dos agentes externos modeladores do solo desgastaram as rochas formando assim as “esculturas” naturais. A altura média das colunas de pedra e muralhas é de vinte metros e pode chegar a trinta metros ou mais em alguns pontos, em função do terreno acidentado.
  As formaçes indentificadas são:
Cavalos
Tartatugas
Cocumelos
Camelos
Cabeças de Indios
Castelos
Muralhas
Bota
A Esfinge
Dragões
Unicornios
  São verdadeiros munumentos que desafiam a gravidade e que parecem de outro planeta.
               Lenda de Vila Velha
                                 Ou
                   Cidade de pedra

"Itacueretaba significa "cidade velha de pedras". Este recanto foi escolhido pelos primitivos habitantes para ser Abaretama, "terra dos homens", onde esconderiam o precioso tesouro Itainhareru. Tendo proteção de Tupã, era cuidadosamente vigiado por valentes guerreiros, sob o comando do grande chefe Tarobá, escolhido pelo conselho de anciões guaranis. Todos sabiam há muito tempo, pela fala do pajé, que os tupis inimigos planejavam apossar-se de Abaretama e tudo o que nela houvesse.

A bela índia Nabopê recebera a missão de facilitar a invasão dos tupis, acampados pouco distante no vale do rio Tibagi. Para tanto, deveria ela deixar-se cair prisioneira de Tarobá, contando-lhe o infortúnio de ser banida do seio de seus irmãos por recusar-se casar com um guerreiro inimigo de seu falecido pai. Nabopê fora conduzida até os campos do Cambiju e dali sozinha dirigiu-se ao perigoso destino.
Sob a noite escura, quando os ventos zuniam entre os paredões de Abaretama, Nabopê, temerosa dos maus espíritos, fingiu que estava perdida e começou a gritar por socorro. Sua voz aguda ecoou ao longe, através da solidão fria e silenciosa. Não tardou que um vigilante guerreiro guarani, de guarda num alto penhasco, logo a capturasse, levando-a a seu chefe. A beleza de Nabopê impressionou, como se esperava, os olhos penetrantes de Tarobá.

Durante alguns dias, Nabopê permaneceu sob vigilância na gruta onde se alojava o chefe guarani. Mas com o passar dos dias conheceram-se melhor e daí nasceu um romance de amor.

Ambos foram forçados a esquecer da missão que suas tribos lhes confiaram. O amor, mais forte que o dever, fizera os dois amantes caírem em desgraça perante sua gente.

Irmanados, porém, pelo mesmo afeto, os dois amantes estavam preparados para não sobreviverem, e naquela hora, com a coragem dos deuses em quem acreditavam, beberam juntos uma taça de veneno, a fim de fugir da implacável vingança de ambas as tribos enfurecidas.

Conta a lenda que Tupã, o deus do trovão, em memóra da heróica luta daquele amor profundo, transformou os corpos dos dois amantes em dois penhascos, um maior (Tarobá), outro menor, (Nabopê), ao redor da rocha com forma de taça suicida, para lembrar o fim do trágico romance, entre os vultos de pedra que são os guerreiros mortos.

Abaretama hoje é chamada de Vila Velha, pouco distante das furnas, enormes crateras chamadas de Caldeirões do Inferno, onde desapareceu para sempre, entre estalidos ensurdecedores, o lendário tesouro, que foi diluído pelos raios ígneos de Tupã e levado por um rio subterrâneo, para dourar, pouco além, as águas mansas de uma lagoa, depois chamada de Lagoa Dourada.

Diz a lenda que as pessoas mais sensíveis à natureza e ao amor, quando ali passam, ouvem a última frase de Nabopê: Xê pocê o quê (dormirei contigo)."
Texto retirado de uma peça de artesanato do Parque Estadual de Vila Velha, Paraná
                      Informações para exploradores:
Acesso ao Parque
  • Partindo de Ponta Grossa, Km 28, saída pela Av. Visconde de Mauá (Oficinas) ou Av. Visconde de Taunay (Ronda).
  • BR 376 (Ponta Grossa - Curitiba).
Horário de Visitação
  • 8h às 17:30 horas, porém a bilheteria fecha às 15h30 horas.
  • Fechado às terças-feira para manutenção.
Transporte Coletivo
  • Saída para o Parque Estadual de Vila Velha no Terminal de Oficinas pela Linha Vila Velha. Para acesso ao Terminal de Oficinas pode-se pegar a Linha Terminal Central/Oficinas no Terminal Central.
                                                        Fotos

























 

2 comentários:

  1. Se estas rochas e furnas falassem ...
    Vamo que vamo, Jaque!
    Não vejo a hora de aproveitar esta beleza ao seu lado.

    Beijão!
    Aninha Herrero

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  2. KKK
    Sabe que dou graças pelas rochas, lojas, arovores... Não falarem!
    Estou esperando as fotos do nosso último paceio!
    Já tenho data marcada para visitar o Parque - Minha estréia - em novembro, dai quero por as fotinhas que eu tirar no blog.
    bjks

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